Celulares quase humanos
“Quando você fala algo para o sistema de reconhecimento de voz do Android, o espectograma
de suas palavras é cortado em pequenos pedaços e enviado para oito computadores abrigados na
vasta coleção de servidores da Google”, explica o pesquisador. Esses cortes então são processados
de acordo com os modelos de redes neurais desenvolvidos por Vanhoucke e sua equipe e, ao
serem “devolvidos”,
são adicionados à inteligência artificial do software como se ele tivesse assimilado as palavras.
As possibilidades para o sistema de redes neurais são inúmeras. Com o software “aprendendo”
como um cérebro humano, não será nenhuma surpresa caso o Android possa buscar imagens de
forma mais eficaz, reconhecendo-as como representações de objetos em si e não apenas como
um conjunto de pixels, por exemplo.
Jeff Dean, cientista da computação que também tem trabalhado no setor de reconhecimento de voz
da Google, afirma que a empresa está estudando implantar este tipo de recurso em diversos outros
produtos e acredita no potencial da tecnologia para melhorar a interação entre o homem e a máquina.
Fonte: Wired, Gizmodo

Nenhum comentário:
Postar um comentário