Presidente Dilma não usa o SUS!
Grávida de nove meses, Tatiana Aparecida D'avila, de 27anos, chegou ao Hospital
Estadual Azevedo Lima, em Niterói, com bolsa estourada por volta de seis da
manhã de domingo, mas teve que esperar por mais de 12 horas por uma vaga para
fazer uma cesariana e acabou perdendo o bebê, que nasceu sem vida.
Ao chegar à unidade de saúde, ela recebeu o primeiro atendimento, em que
enfermeiras ouviram o batimento do coração do bebê que estava normal. Porém,
como não havia vaga na unidade, a paciente teve que esperar e depois de seis horas
foi transferida para a Maternidade Alzira Reis, em Charitas. Lá, ela também não
conseguiu realizar o parto, pois o hospital
teria se recusado a fazer a cirurgia, em função de a grávida ter problemas cardíacos.
De volta então ao Hospital Azevedo Lima, em Niterói, a cesariana foi realizada, mas
o bebê não resistiu.
A grávida Tatiana Aparecida D'avila acusa o hospital de negligência, pois os médicos
alegaram que, além de não ter vaga, não tinha anestesista, nem material como álcool
e gaze para a realização do parto.
A Secretaria estadual de Saúde admitiu a superlotação no Hospital Azevedo Lima, em
Niterói, mas informou que não houve falta de material como álcool e gaze . Segundo a
direção da unidade, a grávida foi transferida para a maternidade que tinha vaga, mas '
não foi atendida tendo que voltar ao Hospital Azevedo Lima que realizou a cesariana
sem êxito'.
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