sexta-feira, 1 de março de 2013

Ovo é um bom alimento afirma estudo


Ele já foi considerado vilão. Depois, a classe médica o absolveu de culpas infundadas. Estamos
falando do ovo, um alimento barato e de fácil acesso que está presente na mesa da maioria das
pessoas,  se não na forma original, em preparações como bolos, tortas e pães. A rejeição que sofreu
nas décadas de 1980 e 1990 quando seu consumo foi relacionado ao possível desenvolvimento de
doenças cardíacas parece que ficou, definitivamente, para trás. Estudo feito em 2012 pela
Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo de um ovo inteiro no
café da manhã pode ser eficiente para melhorar os níveis do HDL, o bom colesterol, na corrente
sanguínea de indivíduos com síndrome metabólica – isto é, que apresentam fatores de risco para
doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais) e diabetes. O HDL retira a
gordura do sangue e a leva de volta ao fígado,
evitando que se formem depósitos de gordura nos vasos. Outra pesquisa, desta vez realizada pela Universidade de Missouri, também norte-americana, descobriu que garotas que ingeriam café da
manhã altamente proteico, com 35 g de proteína de ovo e carne, tiveram a sensação de saciedade aumentada. As jovens também comeram menos lanches, especialmente os gordurosos, ao longo do dia.
A absolvição do ovo foi ainda atestada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos:
segundo o órgão, o produto tem 185 mg de colesterol, em vez das 215 mg apontadas em estimativa
anterior (portanto, 14% menos), com quantidade relativamente baixa de gordura saturada
(que eleva o colesterol). Além disso, é uma ótima fonte de vitaminas A e do complexo B, carotenoides
(que ajudam na prevenção de doenças degenerativas) e minerais como ferro, fósforo, selênio e zinco.

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