terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Naza projeta aza híbrida para avião


Asa híbrida' usa metade do combustível do avião comum.
Engenheiros aeroespaciais sabem há tempos que trocar uma fuselagem convencional por um formato de "asa híbrida" pode reduzir dramaticamente o consumo de combustível.
Agora, uma equipe da NASA demonstrou um método de fabricação que promete tornar esse projeto prático.Combinado a um tipo de motor extremamente eficiente, chamado de motor de alta taxa de contorno, o projeto de asa híbrida poderia usar até metade do combustível das aeronaves comuns. Embora possa levar 20 anos para que a tecnologia chegue ao mercado,
o método de fabricação desenvolvido na NASA pode ajudar a aprimorar as aeronaves comerciais convencionais nos próximos oito a 10 anos, segundo Fay Collier, gerente de programas da NASA.

A técnica de fabricação reduz o peso de componentes estruturais de uma aeronave em 25 por cento, o que pode reduzir significativamente o consumo de combustível.
Os avanços são o resultado de um esforço de US$ 300 milhões e três anos da NASA e parceiros, incluindo a Pratt & Whitney e a Boeing.
Existem dois desafios cruciais com o projeto da asa voadora. Um é como controlar esse avião em baixas velocidades. A NASA abordou essa questão anteriormente construindo uma aeronave de teste, controlada remotamente e com seis metros de largura (a X-48B), para demonstrar maneiras de controlar asas híbridas. Com base nesses testes e experimentos em túneis de vento, a NASA construiu uma aeronave maior, de controle remoto, que iniciou testes de voo no ano passado.
O segundo desafio é construir uma versão em grande escala da aeronave, com cabines pressurizadas, que seja estruturalmente sólida. Um motivo para a persistência dos aviões tubulares é que é relativamente simples construir um tubo que consiga aguentar as forças que agem de fora para dentro, ao mesmo tempo em que mantém a pressão da cabine.
O projeto de asa híbrida envolve uma fuselagem mais plana, como uma caixa, que se mistura com as asas. A estrutura mais achatada, que inclui alguns ângulos quase retos, é muito mais difícil de construir de forma segura e leve o bastante para ser prática.

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