terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Andadores um perigo para seu filho


É lindo ver um bebê começando a andar  e deixando de ser bebê.
Acompanhar seus primeiros passos é algo sempre emocionante. Eu lembro bem do Theo nessa fase, fofinho de tudo, com aquele andar típico, cambaleando para um lado e para outro.
Na pressa de querer ver o filho andar, muitas mães e pais compram andadores. A criança ganha mobilidade e os pais, um sossego, um tempinho para resolver outras coisas. Parece bom para ambos os lados, certo?

Longe disso.

O andador - tão popular no passado - é hoje o maior vilão entre os acessórios infantis, de acordo com os pediatras. Além de ser extremamente perigoso, o "brinquedo" pode atrasar o desenvolvimento físico das crianças.
E as provas do perigo vêm de todos os lados: da perspectiva médica, das estatísticas ou ainda de (tristes) histórias da vida real.
Na semana passada, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou uma campanha nacional contra o acessório. Quem quiser detalhes pode ler esse artigo intitulado Andadoresperigosos e desnecessários.No texto, eles explicam como é perigoso dar essa tão falada mobilidade a uma criança tão pequena, que não tem a menor noção do risco que está correndo.
"Colocar um bebê de menos de 1 ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 metro/segundo equivale a entregar a chave do carro a um menino de 10 anos", diz o artigo, acrescentando que em um terço dos casos de acidente com andadores, as lesões são graves, como traumatismo craniano.

Mas se você precisa de mais um argumento para se convencer de que esse "brinquedo" é um perigo, aí vai mais um dado: no Canadá, os andadores são proibidos desde 2004 e os que ousam a ter um em casa podem levar muitas altíssimas ou mesmo ir para cadeia.
Há um mês, um bebê de 9 meses caiu com um andador cerca de dez degraus de uma escada  e morreu na hora por causa de uma fratura cervical, segundo uma matéria da Folha de S. Paulo, assinada por Jairo Marques.
Em outro caso citado pelo jornal, um bebê em um andador caiu quatro degraus. Na hora, os pais não deram conta da gravidade. E o médico conta o que viu horas depois: "Ele não chorava, nem vomitava, mas, quando dormiu, não acordou mais". O caso ocorreu em 2009 em Passo Fundo (RS) e desde então a cidade proibiu o uso do acessório em creches locais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário