Por que a abelha morre depois de ferroar uma pessoa?
A abelha operária, encarregada de dar proteção a colmeia até com a própria vida, possui seu ferrão envolvidos por pequenas farpas que impedem de que seja retirado facilmente. Após a picada, na tentativa de fuga, o inseto acaba perdendo partes importantes de seu abdômen—como o tubo digestivo e a bolsa de veneno – que fica preso ao ferrão. Ainda assim a bolsa continua bombeando veneno e, com isso, a melhor solução é a retirada imediatamente da arma de defesa do inseto, evitando que entre mais veneno no local.
Existem espécies que não possuem ferrão e sua defesa é uma resina que imobiliza outros insetos, existem algumas que enroscam seus pelos nos animais na tentativa de defender a colmeia.
Como o vaga-lume emite luz?
Tudo não passa de um belo truque químico. O oxigênio que é inalado pelo vaga-lume reage com substâncias de seu organismo e o resultado é a liberação de energia em forma de luz.
Os cientistas chamam esse fenômeno de bioluminescência e ele rola também em outras espécies, como o peixe-lanterna Photoblepharon sp., que vive nas profundezas dos oceanos, e um pequeno crustáceo chamado cypridina.
Entre os besouros, os cientistas já detectaram pelo menos três famílias de luminescentes. Os vaga-lumes (da família dos lampirídeos) emitem luz entre o verde e o amarelo. Os salta-martins (elaterídeos) produzem uma luz um pouco diferente, que vai do verde ao laranja. Já os chamados trenzinhos (fengodídeos) detonam: sua luz pode ser verde, vermelha, laranja e amarela.
Alguns trenzinhos chegam a ter uma lanterna vermelha sobre a cabeça e onze pares de lanternas laterais de cor amarelada no abdômen, ou seja, um verdadeiro painel luminoso! “A função biológica da bioluminescência é pouco compreendida, mas os cientistas desconfiam que ela seja usada para iluminar o campo de visão, atrair presas, no reconhecimento de diferentes espécies e parceiros sexuais e até como uma arma contra predadores”, afirma o químico Etelvino Bechara, da Universidade de São Paulo (USP).


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