Um nasceu com o pandeiro na mão e o outro padece de mau-humor nessa época do ano?
Quase certo que alguém acabará de cara amarrada. Um vai viajar com a turma para a praia enquanto
o outro precisa cumprir expediente? Provavelmente a imaginação daquele que ficar trabalhando não dará sossego. E as desavenças costumam surgir mesmo quando os dois compartilham do espírito carnavalesco e combinam de passar o feriado juntos.
No baile ou no bloco, ninguém está imune a receber cantadas ou destinar uma olhadinha aos bíceps ou às curvas de foliões. Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, não dá para ignorar o fato de que o Carnaval é mesmo uma época de maior libertinagem e promiscuidade.
"É uma visão cultural presente entre os estrangeiros, mas compartilhada pelo nosso povo.
O Carnaval é associado ao sexo, à nudez, à libido. E as pessoas se sentem mesmo mais soltas". A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins afirma que, nesses dias, é impossível não perceber a excitação brilhando no olhar das pessoas. "Desejo de beijar, de fazer sexo, mas com muita urgência, afinal, o tempo é limitado", diz ela.
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