Menino de dois anos passa a madrugada fora de casa e é encontrado 12 horas em Pinheiro Preto,
no Meio-Oeste do Estado de SC, um menino de dois anos desapareceu de casa às 19h30
de sexta-feira e só foi encontrado 12 horas depois, por volta das 7h45 desta manhã de sábado.
O menino foi achado relativamente longe de casa, como define o bombeiro que comandou a
operação, o tenente Willyam Fazionni, em uma densa plantação de soja atrás da casa da família,
com os seus dois cachorros.
— Até para mim era difícil andar pela plantação. Os pés de soja batiam na minha cintura.
Não sei como uma criança de dois anos conseguiu ir tão longe por ali - falou o bombeiro.
Fazionni conversou com a família e soube que o menino havia fugido de casa com medo de
represália por ter derrubado um aparelho de TV no chão. Segundo o bombeiro, a criança saiu
à noite do jeito que estava, descalço e só com um "calçãozinho".
Na madrugada, durante a procura, os bombeiros e voluntários começaram a se agasalhar de frio,
ficando ainda mais preocupados com as condições do menino.
Participaram das buscas 33 bombeiros e 50 voluntários da comunidade, além de cães farejadores
trazidos de Xanxerê e Curitibanos.
Fazionni diz que a a procura pela plantação de soja, atrás da casa, e pela de milho, na frente,
foi minuciosa. Quarenta pessoas em fila percorriam o terreno do início ao fim, indo e voltando
sem deixar um metro sequer para trás. Segundo o tenente, o menino não foi encontrado nesse
momento.- Ele não estava nas plantações. Se estivesse, teríamos visto ou até pisado nele.
A equipe começou a levantar as hipóteses de sequestro e morte. Mas confortava o fato de que
os dois cachorros que saíram com o menino também não haviam sido encontrados.
— Dificilmente os raptores da criança levariam os dois cachorros junto - disse ter pensado.
Na primeira busca da manhã, os bombeiros voltaram para o lugar que consideraram o mais
improvável: a lavoura de soja. Improvável, porque já tinham varrido todo o terreno, e
também pela dificuldade de locomoção lá dentro.
Era difícil até para um adulto, como disse o bombeiro, que dirá para uma criança.
Na plantação, duas pessoas da equipe viram um vulto e acharam que se tratava de um cachorro
das buscas. Mas não, era o menino.
— Perguntamos: mas guri, o que você tá fazendo aí? A essa hora devia estar tomando café da
manhã em casa... E olha o que ele respondeu: tentei ir na casa da tia, mas ela não tava, porque
tava me procurando. Aí tive que dormir pra fora. Assim, como se tivesse resolvido dormir em
um hotel _ brinca o bombeiro.
Segundo Fazionni, o menino estava gelado, quase que com hipotermia, e com picadas e
arranhões, mas bem, no geral. Ele só contou à equipe que tinha escutado as pessoas
chamando por ele e que havia dormido em outro lugar, perto de um buraco.
Os bombeiros acreditam que os dois cachorros o protegeram do frio enquanto ele dormia.
A criança foi levada ao hospital para uma análise mais minuciosa dos médicos.
A Polícia Civil de Tangará, cidade próxima a Pinheiro Preto, envolveu-se no caso.
A informação da Polícia é que a família havia feito um Boletim de Ocorrência (BO)
relatando o desaparecimento do menino. Até então, não há suspeita de maus tratos pelos
parentes, mas o delegado fará a deliberação do caso na segunda-feira25/02/2013
no Meio-Oeste do Estado de SC, um menino de dois anos desapareceu de casa às 19h30
de sexta-feira e só foi encontrado 12 horas depois, por volta das 7h45 desta manhã de sábado.
O menino foi achado relativamente longe de casa, como define o bombeiro que comandou a
operação, o tenente Willyam Fazionni, em uma densa plantação de soja atrás da casa da família,
com os seus dois cachorros.
— Até para mim era difícil andar pela plantação. Os pés de soja batiam na minha cintura.
Não sei como uma criança de dois anos conseguiu ir tão longe por ali - falou o bombeiro.
Fazionni conversou com a família e soube que o menino havia fugido de casa com medo de
represália por ter derrubado um aparelho de TV no chão. Segundo o bombeiro, a criança saiu
à noite do jeito que estava, descalço e só com um "calçãozinho".
Na madrugada, durante a procura, os bombeiros e voluntários começaram a se agasalhar de frio,
ficando ainda mais preocupados com as condições do menino.
Participaram das buscas 33 bombeiros e 50 voluntários da comunidade, além de cães farejadores
trazidos de Xanxerê e Curitibanos.
Fazionni diz que a a procura pela plantação de soja, atrás da casa, e pela de milho, na frente,
foi minuciosa. Quarenta pessoas em fila percorriam o terreno do início ao fim, indo e voltando
sem deixar um metro sequer para trás. Segundo o tenente, o menino não foi encontrado nesse
momento.- Ele não estava nas plantações. Se estivesse, teríamos visto ou até pisado nele.
A equipe começou a levantar as hipóteses de sequestro e morte. Mas confortava o fato de que
os dois cachorros que saíram com o menino também não haviam sido encontrados.
— Dificilmente os raptores da criança levariam os dois cachorros junto - disse ter pensado.
Na primeira busca da manhã, os bombeiros voltaram para o lugar que consideraram o mais
improvável: a lavoura de soja. Improvável, porque já tinham varrido todo o terreno, e
também pela dificuldade de locomoção lá dentro.
Era difícil até para um adulto, como disse o bombeiro, que dirá para uma criança.
Na plantação, duas pessoas da equipe viram um vulto e acharam que se tratava de um cachorro
das buscas. Mas não, era o menino.
— Perguntamos: mas guri, o que você tá fazendo aí? A essa hora devia estar tomando café da
manhã em casa... E olha o que ele respondeu: tentei ir na casa da tia, mas ela não tava, porque
tava me procurando. Aí tive que dormir pra fora. Assim, como se tivesse resolvido dormir em
um hotel _ brinca o bombeiro.
Segundo Fazionni, o menino estava gelado, quase que com hipotermia, e com picadas e
arranhões, mas bem, no geral. Ele só contou à equipe que tinha escutado as pessoas
chamando por ele e que havia dormido em outro lugar, perto de um buraco.
Os bombeiros acreditam que os dois cachorros o protegeram do frio enquanto ele dormia.
A criança foi levada ao hospital para uma análise mais minuciosa dos médicos.
A Polícia Civil de Tangará, cidade próxima a Pinheiro Preto, envolveu-se no caso.
A informação da Polícia é que a família havia feito um Boletim de Ocorrência (BO)
relatando o desaparecimento do menino. Até então, não há suspeita de maus tratos pelos
parentes, mas o delegado fará a deliberação do caso na segunda-feira25/02/2013
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