segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

10 Lugares que não deveriam ser tocados pelo homem

Minqin está condenada a desaparecer. Em 1999, havia cerca de 281.800 pessoas lá. 
Hoje, este número é pensado para ter aumentado para mais de dois milhões. 
Isto acrescentou tensão insuportável para a forma principal de sustentabilidade 
da cidade, o rio Shiyang, que praticamente secou devido à irrigação demasiada.
Isso, juntamente com o fato do município ser imprensado entre os desertos Tengger 
e Badain Jaran, que se arrastam 10 metros para dentro do condado a cada ano, 
fez com que o governo chinês realocasse agricultores cujas terras foram tomadas. 
Com apenas 98 quilômetros quadrados de terras férteis atualmente, o deserto 
continua se aproximando, e os residentes continuam sendo forçados a sair da cidade.


Minqin, China


Cook foi construída em 1917 como uma estação ferroviária para reabastecimento de trens 
no maior trecho de estrada de ferro direto do mundo (478 km), no coração do interior de 
um país deserto, cerca de 826 km da cidade mais próxima, Port Augusta (Austrália).
Há uma loja em funcionamento em Cook, que só abre quando um trem está previsto 
para reabastecer lá. Com a privatização das empresas de trem, isso é cada vez menos 
necessário da cidade, que fornece alojamento de emergência durante a noite para 
maquinistas, e mantém equipamentos médicos em caso de um acidente de trem.
Cook é um lugar quente e árido, e todas as tentativas anteriores de cultivar árvores e 
vegetais lá falharam – isso significa que quaisquer alimentos devem chegar na cidade 
de comboio. A água era bombeada do subsolo quando a cidade era mais ativa, mas, 
agora, com apenas quatro moradores, a água também é entregue via trem. Falta de 
alimentos, água e materiais naturais. Hum, que beleza.

Cook, Austrália


Java é uma ilha e o lar de mais de 120 milhões de pessoas e 22 vulcões ativos. 
Monte Merapi é um destes vulcões, que entrou em erupção 60 vezes nos últimos 
cem anos, tão recentemente quanto em 2006. Sessenta pessoas foram queimadas 
até a morte por seu gás quente em 1994, e em 1930 estima-se que 1.000 pessoas 
morreram de uma explosão de lava. Hoje, 200.000 ou mais habitantes vivem dentro 
de 6,4 quilômetros do Monte Merapi.

Se o vulcão explodisse novamente, o resultado seria devastador. Porém, como toda 
área vulcânica, terra fértil circunda a montanha, o que mantêm agricultores vivendo 
perto destas bombas-relógio naturais.Java



As Maldivas são um conjunto de ilhas tropicais cerca de 400 km ao sudoeste da Índia. 
Elas são o lar de cerca de 328.500 pessoas e atraem 500.000 turistas por ano. 
Considerando-se suas praias de luxo, resorts isolados, indústria de pesca, locais de 
mergulho populares e clima de verão tropical, as Maldivas são conhecidas por serem 
um bom local para lua de mel, em vez de um lugar particularmente difícil de se habitar.

No entanto, as Maldivas são consideradas frágeis pelos cientistas: segundo eles, 
as ilhas não têm muito tempo restante acima da terra. Uma avaliação de 2005 mostrou 
que a mineração dos recifes de coral deixou o mar ao redor das Maldivas erodido e 
danificado. Isto significa que o impacto de tsunamis (que são comuns na área) será 
cada vez mais forte. Em 2004, um tsunami deixou 10% da ilha inabitável, e um terço 
da população foi severamente afetado.Maldivas



Verkhoyansk é considerada a cidade mais fria do mundo pelos moradores locais, que são 
cerca de 1.500. Considerando que menos 4 a menos 10 graus Celsius é um típico dia de 
inverno para essas pessoas, não é difícil imaginar por que reivindicam este título.

O fato de que esta área já foi utilizada por czares e soviéticos como um lugar de exílio dá 
uma boa indicação quanto à qualidade de vida esperada lá. Sua principal fonte de água, 
o rio Yana, fica congelado a maioria dos meses no ano. Há uma média de cinco horas por 
dia de luz solar entre setembro e março. Há pouca indústria local além de criação de renas, 
e a cidade conta com um aeroporto e porto fluvial para receber suprimentos necessários 
para sobreviver.
                                                            Verkhoyansk, Rússia



Pompéia é um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo, se não o mais famoso. 
Depois que o vulcão Vesúvio entrou em erupção cerca de 79 dC, a cidade de Pompéia, 
junto com sua cidade vizinha, Herculano, foram totalmente revestidas em lava, o que 
preservou pessoas e edifícios, que agora dão a historiadores e arqueólogos uma visão 
sem precedentes sobre a vida romana cotidiana. A lava também mostrou que a cidade 
tinha sido vítima de terremoto e atividade vulcânica muitas vezes anteriormente.

Devido ao solo fértil das terras vizinhas, Pompéia continua sendo habitada – cerca 
de 25.671 pessoas ainda moram lá. Porém, claramente não deveriam morar, 
considerando que, desde a antiga erupção, já houve mais duas explosões vulcânicas
 fataisca, : uma em 1906, na qual centenas de pessoas morreram, e outra em 1944, 
que dizimou três pequenas cidades. Catástrofes futuras são esperadas.

Pompéia, Itália


Muli é uma pequena cidade localizada nas Ilhas Faroé (a meio caminho entre a Islândia 
e a Noruega), com uma população total de quatro pessoas. As Ilhas são conhecidas por 
ter clima imprevisível, chuva torrencial, neblina, neve e tempestades em todas as épocas 
do ano. A paisagem circundante é sombria, com pouca vegetação ou materiais naturais 
para as pessoas prosperarem. Suprimentos tinham que ser levados para lá de helicóptero 
ou barco até 1989, quando uma estrada ligando o local a Norðdepil foi construída.

Durante o verão, Muli experimenta 24 horas de luz do dia, e no inverno, a maior parte do 
dia é escura. Isto, combinado com sua pomdistância de 691 km do continente da Islândia, 
tornou a vida muito difícil para os moradores de Muli, que só receberam energia elétrica 
em 1970. A essa altura, a maioria das pessoas havia deixado a área, deixando os restantes 
quatro moradores sozinhos em uma cidade praticamente fantasma

Muli


Motuo é uma selva de 30.550 quilômetros quadrados no lado sul das montanhas do Himalaia. 
Sendo o único condado chinês sem acesso por estradas ou rodovias, viajantes precisam se 
deslocar a pé de aldeias vizinhas sobre uma passarela suspensa para chegar ao local 
misterioso, coisa que pode levar até quatro dias.
Trinta anos atrás, houve tentativas de construir uma autoestrada em Motuo. Esta rodovia 
durou dois dias, até que deslizamentos de terra e a natureza imprevisível da floresta selvagem consumiram a construção. Embora o condado seja repleto de frutas frescas durante épocas 
boas, não há acesso a alimentos em conserva ou tratamento médico, tornando este local 
isolado difícil de viver. Felizmente, voluntários transportam fornecimento médico e alimentos 
para a região, enfrentando chuvas, deslizamentos, floresta densa, sanguessugas e insetos venenosos em motocicletas, tornando a vida dos cerca de 10 mil nativos dos grupos étnicos Menba e Luoba possível.                                        
                                                                 Motuo, China


A Antártica é sem dúvida um dos mais lugares mais difíceis que uma pessoa (ou pinguim) 
poderia chamar de lar. 98% do continente é composto de gelo e está em completa 
escuridão durante seis meses do ano. Não há fornecimento de comida natural 
(para humanos), nenhum material natural como árvores ou pedras para construções, 
além das temperaturas abaixo de zero, que podem matar. Não surpreendentemente, 
não há povos nativos da Antártica. 
Porém, a partir de 1800, muitos cientistas e pesquisadores passaram a viver no continente 
gelado em prol da pesquisa. Eles construíram bases de materiais importados e recebem 
suprimentos de navios de carga. Hoje, existem mais de 65 estações de pesquisa na 
Antártida, muitas abertas o ano inteiro. A população varia de 4.000 no verão a 1.000 no 
inverno, e cerca de 40.000 turistas circulam pela região no verão.

Antártica


La Rinconada é conhecida como a cidade mais alta do mundo, localizada nas belas 
montanhas dos Andes sul-americanos. A cidade é construída em cima de uma geleira 
5.100 metros acima do nível do mar. Aqueles que desejam viajar para La Rinconada 
precisam suportar estradas perigosamente estreitas, condições congelantes, além de 
lidar com o mal estar inevitável causado pela altitude.
Diz-se que a maioria das pessoas não vive em La Rinconada por muito tempo por causa 
de seu afastamento e isolamento, mas a promessa de ouro continua a atrair classes mais 
pobres de todos os cantos da América do Sul para lá, mantendo a pequena cidade viva e 
funcionando.                                          La Rinconada, Peru


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