O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, decretou neste sábado estado de calamidade
nacional devido à passagem do tufão Bopha, que deixou mais de 400 mortos e mais de 500
desaparecidos no país.
Em ajuda às vítimas, o governo enviou grandes equipamentos, como guindastes e escavadeiras,
para reabrir estradas e localizar mais mortos nas províncias mais atingidas, no sul do país.
Cães farejadores também vão contribuir para encontrar
os desaparecidos.
O governo também congelou o preço dos alimentos básicos, além de outros produtos como o petróleo.
As administrações locais também terão recursos para contribuir nas buscas, ajudas e operações
A agência de desastre nacional contou até agora 459 mortos e 532 desaparecidos, a maioria nas províncias de Vale de Compostela e Davao Oriental, na ilha de Mindanao. Outros milhares ficaram desabrigados em todo o país.
O tufão atingiu o sul das Filipinas pelo Pacífico na terça (6/12/12) com ventos médios de 175 km/h e chuvas fortes e abandonou o país na quinta-feira após causar danos em 26 províncias. Ainda seguem sem luz 35 municípios e 16 estradas e 18 pontes continuam intransitáveis.
O fenômeno destruiu 17.719 casas e causou danos em outras 12.253. Os prejuízos na agricultura e infraestrutura chegam a US$ 100 milhões. As prioridades das autoridades hoje são atender as pessoas
desabrigadas, localizar os desaparecidos e restabelecer as comunicações e os serviços.
Bopha foi o pior tufão que atingiu o país neste ano e fechou uma temporada que começa em geral em
junho e termina em novembro.
No ano passado ocorreu algo parecido com o tufão Washi, que chegou inesperadamente nas Filipinas na
semana anterior ao Natal e matou 1.200 pessoas.
O desmatamento, a proliferação das minas ilegais, a falta de infraestrutura e a favelização aumentam
os efeitos devastadores dos tufões e das inundações que atingem durante a época das monções as Filipinas.
presidente das Filipinas, Benigno Aquino
entrega alimentos a desabrigados
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