Para poupar R$ 8 mil por mês, contadora come lixo e dispensa papel higiênico
Com medo de ficar desempregada, norte-americana mudou hábitos e cortou custos; sua rotina inclui procurar comida no lixo de restaurantes luxuosos, cortar o próprio cabelo e lavar roupas durante o banho Quer economizar mais de R$ 8 mil por mês (cerca de US$ 4 mil)? Uma contadora norte-americana
dá a receita: procure comida no lixo, troque o papel higiênico por sabonete para lavar as partes íntimas após usar o banheiro, participe de testes para novos remédios em troca de dinheiro, corte seu próprio cabelo, lave suas roupas enquanto está no banho e vá para o trabalho correndo em vez de usar o metrô.
É dessa forma que Kay Hashimoto pretende economizar US$ 250 mil (R$ 520,6 mil) até o
próximo ano. Foi assim também que ela conseguiu comprar e pagar em apenas nove meses uma
casa no Harlem, em Nova York. "Eu sempre fui econômica, mas cheguei ao extremo depois que
fui demitida do meu emprego quando houve o estouro da bolha das empresas pontocom", disse
em entrevista ao jornal New York Post, após se tornar a estrela do programa Extreme Cheapskates
(algo como "mãos de vaca ao extremo", em português), exibido nos Estados Unidos.
Em busca de alguma segurança, Kay decidiu viver como se fosse ficar desempregada a qualquer
momento para sempre. Por mês ela gasta apenas US$ 15 com alimentação, por exemplo. O segredo
da economia , ela explica, está em fuçar no lixo dos estabelecimentos comerciais de
bairros nobres, como o Upper West Side. "Os consumidores das áreas ricas esperam que todos os
seus produtos sejam perfeitos, então as lojas acabam jogando fora itens que ainda estão bons
para consumo", justifica.
Ela também responde a pesquisas online em troca de vale-presentes, testa produtos para ganhar
amostras grátis e participa de testes para novos medicamentos. Foi dessforma que durante cinco
anos ela usou um método contraceptivo gratuitamente. Seu método para lavar as partes íntimas
com sabão após usar o banheiro também ganhou destaque especial no programa. "Eu não acredito
que seja válido gastar dinheiro com algo que depois você simplesmente vai jogar fora, como
papel higiênico", afirma.
O desprendimento da contadora, no entanto, tem limites. Apesar de ter mobiliado sua casa com
móveis encontrados na rua, ela se recusa a utilizar um colchão usado por medo de que tenha insetos.
A solução? Dormir em tapetes de ioga usados. Muito mais seguros!
Os gastos totais da contadora incluem US$ 15 com alimentação, US$ 0,17 com pasta de dentes,
US$ 237 com o condomínio e US$ 1 mil com um financiamento. Os US$ 4 mil restantes vão direto
para a poupança.
Solteira, ela não tem planos de se casar ou arrumar um namorado. "Prefiro ser solteira e fuçar
o lixo do que viver com alguém que não suporto", diz.
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