A fábrica da Boeing, em Everett,
possui centenas de milhares de metros quadrados.
São imensos galpões responsáveis pela produção de várias peças,
além das diversas estruturas encarregadas do armazenamento
de materiais que chegam prontos de outras empresas.
Para alimentar todo o sistema,
há inclusive conexão direta da fábrica com estradas
de ferro para trens. Também existem estradas exclusivas para
facilitar o acesso dos mais de 30 mil funcionários
que se dividem em até três turnos diferentes.
Há centrais de combate a incêndios e um departamento
de segurança exclusivo no local, tudo para prevenir problemas e
– quando não for possível – contê-los rapidamente.
Os serviços existentes lá vão muito além disso.
Um centro médico está preparado para emergências 24 horas por dia,
assim como as creches e as cantinas,
que oferecem mais de 17 mil refeições por dia.
Sistemas de manutenção da temperatura
Ao contrário do que se imagina,
não existem centrais de ar-condicionado gigantescas
ou redes de calefação na Boeing Everett Factory.
Quando o calor começa a ser sentido pelos funcionários,
grandes portas (que chegam a ter o tamanho de campos de futebol americano)
são abertas para que a ventilação seja suficiente.
“E no inverno, Tecmundo?” Aí o aquecimento fica por conta dos
próprios empregados da Boeing. Em constante movimentação,
o calor gerado por eles faz com que seja criada uma climatização natural.
O único equipamento térmico utilizado é um exaustor,
que impede o acúmulo de vapor no teto dos galpões.
Montagem dos aviões
Apesar de serem enormes, os aviões contam também com peças muito pequenas.
Elas chegam até as linhas de montagem por meio de caminhões e trens,
que têm acesso direto à fábrica da Boeing.
Mas também há outras peças que são levadas até lá por aviões modificados.
É o caso das asas de alguns modelos de aeronave,
transportadas em um 747 alterado para suportar mais carga.
Em cada um dos galpões,
é montado apenas um tipo de avião (747, 767, 777 ou 787).
O processo funciona dessa forma porque cada aeronave precisa
de diferentes manejos durante a fabricação. O Boeing 777,
por exemplo, é construído em linhas de progressão,
sendo movido a cerca de cinco centímetros por minuto.
Para evitar que qualquer detalhe escape aos olhos dos funcionários,
eles são colocados em mesas anexadas a gruas móveis,
com seus computadores e ferramentas acopladas. Dessa forma,
não há riscos de alguma peça ser mal-encaixada por falta de tempo.
Um modelo que exige menos tempo de montagem é o 787 Deamliner.
Por ter várias peças pré-montadas, os funcionários da Boeing
só precisam realizar o encaixe dos principais componentes.
É possível construir um desses em apenas três dias – excluindo o motor,
que será instalado apenas em outro momento.
Hora da pintura
Antes da entrega das aeronaves,
elas precisam passar por uma etapa de pintura.
Você sabe por que a maioria das empresas aéreas opta por pintar
os aviões de branco ou prata? O motivo não está no preço da tinta,
mas tem a ver com economia. Essas cores atribuem menos peso às estruturas,
permitindo uma maior economia de combustível.
Depois dessas etapas, as aeronaves já estão prontas
para serem enviadas até os novos donos.
Você deve imaginar que elas não são nada baratas,
não é? E tem razão. Os mais recentes aviões da Boeing (787 Deamliner)
não saem por menos de 180 milhões de dólares (312 milhões de reais).
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/aviao/



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