sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Frituras faz mal a saúde!



Embora relacionar frituras e problemas cardíacos 
já seja um “lugar-comum”, 
fato é que essa associação nem sempre é verdadeira.
De acordo com uma pesquisa publicada no British Medical Journal,
os malefícios à saúde podem ter mais a ver com a gordura 
escolhida do que com o ato de fritar alimentos em si.

O estudo analisou consumidores de alimentos fritos na Espanha 
onde os óleos de girassol e de oliva são utilizados 
na grande maioria das vezes — desde a metade dos anos 1990 até 2004. 
Os participantes foram então divididos em quatro grupos, 
de acordo com a frequência com que ingeriam frituras.

A pesquisa buscou encontrar alguma relação entre o consumo 
e problemas graves de saúde — ataques cardíacos e angina que 
necessitasse de cirurgia, por exemplo. 
O resultado revelou que não havia diferenças significativas no número 
de incidências de problemas cardiovasculares entre os grupos. No total, 
houve 606 incidentes ligados a doenças, 
todos divididos de forma relativamente uniforme.

Dessa forma, os autores concluíram: 
em um país mediterrâneo, no qual os óleos de girassol 
e oliva representam a escolha mais comum de gorduras para fritura,
e onde grandes quantidades de alimentos fritos são consumidos 
em casa ou na rua, não foi observada nenhuma associação 
entre o consumo de alimentos fritos e o risco de morte 
ou de problemas coronarianos”.

Entretanto, antes que você se anime para fritar 
uma enorme porção de batatas, vale acrescentar: 
os pesquisadores afirmam que conclusão é extensível 
apenas para países em que a dieta é semelhante à da Espanha.
Em outras palavras, os resultados não significam que refeições 
frequentes de peixe e batata não trarão malefícios para a saúde.

De fato, os pesquisadores alertam que comidas com muitas calorias 
têm ligação com problemas de pressão e obesidade. “Na verdade, 
nós recomendamos que se troquem as gorduras saturadas, 
como manteiga e banha, por óleos não saturados, 
a fim de manter o seu colesterol baixo, 
e esse estudo apenas reforça a necessidade dessa mudança”. 
Enfim, não... Não se trata de um passe-livre para o fast-food.





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