quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pastor pervertido


Pastor preso é depravado, degenerado e pervertido sexual, diz denúncia do MP.
O promotor Rogério Lima, da 8ª Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Rio 
de Janeiro, que redigiu as duas denúncias que embasaram o pedido de prisão preventiva de 
Marcos Pereira, pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, o classificou no texto como 
um homem "depravado, degenerado, pervertido sexual, capaz de fazer as coisas mais baixas e 
sempre se aproveitando da sua condição de líder maior da Igreja".

ASSEMBLEIA DE DEUS DOS ÚLTIMOS DIAS

Igreja fundada por pastor suspeito de estupros proíbe televisão e Coca-Cola A reportagem 
do UOL teve acesso aos documentos que sustentaram o pedido de prisão do pastor no dia 25 
de abril, o que acabou ocorrendo na noite de terça-feira (7/05/13), na rodovia Presidente Dutra, 
em São João de Meriti, Baixada Fluminense.

"O denunciado tinha autoridade sobre Z., pois era o pastor e presidente da igreja Assembleia de 
Deus dos Últimos Dias. Ademais, Z. o tinha como o seu líder espiritual, em quem acreditava e a 
quem seguia com fervor. [...] Pelos relatos das testemunhas, principalmente das mulheres, verifica-se 
que estamos diante de um verdadeiro depravado, degenerado, pervertido sexual, capaz de fazer as 
coisas mais baixas e sempre se aproveitando da sua condição de líder maior da igreja", diz o 
promotor.

Pereira está preso desde quarta-feira (8/05/13) no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio 
de Janeiro. Seu advogado Marcelo Patrício pediu um habeas corpus ao Tribunal de Justiça, mas 
até as 16h desta quinta-feira a decisão ainda não havia saído. Para ele, apenas os depoimentos das 
mulheres não podem ser considerados como provas para embasar a denúncia. "Não há provas 
contra ele, só depoimentos. Imagina se você vai na delegacia e diz que o Luciano Huck te estuprou. 

A polícia não pode ir lá prendê-lo baseado somente nisso", disse.
"A denúncia diz que ele poderia ameaçar as vítimas. A mulher diz que o crime aconteceu em 2006. 
Se fosse para ele ameaçar, ele já teria ameaçado", acrescentou o advogado do pastor.
"A denúncia também fala do risco de ele fugir. O pastor esteve nos EUA há 15 dias. Se ele estivesse 
com medo, teria ficado lá."

O MP pediu a prisão preventiva de Pereira por considerar que há prova da existência do crime e 
indícios suficientes de autoria, e para garantir a ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal. O pastor foi denunciado por dois estupros com uso de força 
física e atentado violento ao pudor e, caso seja condenado, poderá ficar até 20 anos na




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