sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Problemas de ereção


Em Washington A frequência acumulada de problemas de ereção, mesmo brandos, pode ser um sinal de um risco maior de doenças cardiovasculares e morte prematura, segundo estudo realizado na Austrália e publicado esta terça-feira nos Estados Unidos. Trata-se da primeira pesquisa a estabelecer uma relação direta entre a gravidade dos problemas de ereção e os riscos de hospitalização por problemas cardiovasculares ou morte prematura, afirmaram os autores deste estudo publicado na revista americana

PLOS Medicine. "O risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de morte prematura aumenta em função do grau de gravidade da disfunção erétil em homens com ou sem antecedentes cardiovasculares", explicou a professora Emily Banks, uma das autoras do estudo da Australian National University. Problemas leves Embora estudos anteriores tenham mostrado uma relação entre graves problemas de ereção e ataques do coração e derrames cerebrais, este é o primeiro a incluir também problemas de ereção leves ou moderados. "Os resultados deste estudo indicam que todo homem que sofrer de problemas de ereção brandos, moderados ou graves deve consultar um médico sem demora e insistir para fazer exames cardíacos", insistiu Rob Grenfell, encarregado do instituto australiano do Heart Foundation Cardiovascular

Health. Para realizar o estudo, os autores examinaram registros de 95 mil homens de 45 anos ou mais. Os participantes, que responderam a questionários sobre saúde e estilo de vida, foram acompanhados por
três anos. Neste estudo, os cientistas detectaram 7.855 internações e 2.304 mortes.

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