segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Uma atitude acertada do governo


O governo afirma que a internação compulsória só será indicada a dependentes químicos cujo estado de saúde seja grave e que, comprovadamente, não tenham consciência de seus atos.
Um exemplo de quadro clínico de usuário de drogas considerado grave, segundo médicos, é ter uma convulsão na rua ou uma crise de abstinência muito forte.

Pessoas nessas situações serão encaminhadas ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras drogas (Cratod), na Rua Prates, no centro, que fica aberto 24 horas. Lá, vão passar por avaliações médicas e psicológicas. O caso, então, será encaminhado para o plantão, que funcionará em dias úteis das 9 às 13 horas. A junta, formada por advogado, promotor e juiz, definirá se o paciente deve ser internado.Convênio.
Ao assinar os termos de cooperação com Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público
e Tribunal de Justiça, a secretária de Estado de Justiça, Eloísa de Souza Arruda, afirmou que a nova política "não é um projeto higienista nem de internação em massa".

A internação compulsória é a segunda frente no combate ao uso de crack, segundo o governo.
Antes disso, 50 voluntários da Missão Belém, do padre Gianpietro Carraro, tentam convencer usuários a se internar voluntariamente. Os funcionários também estão em tratamento.

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