segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Navios abandonados pelos oceanos do mundo

 Costa Concordia
Este é recente e teve parte de sua tragédia coberta extensivamente pela mídia, chegando até mesmo a ser comparado com o Titanic. O Costa Concordia acabou naufragado depois de bater contra uma rocha na costa de Isola del Giglio, na Itália. O estrago foi tão grande que chegou a afetar até mesmo o compartimento com os motores da embarcação, interrompendo toda a alimentação de energia do navio.Por enquanto, o Costa Concordia ainda continua decorando a paisagem da região e até mesmo um filme foi produzido usando a embarcação como cenário. Trata-se de Film Socialisme”, do aclamado diretor Jean-Luc Godard.



American Star, Ilhas Canárias
Produzido em 1940, nos Estados Unidos, o SS American operou por 54 anos e, durante esse período, ganhou diversos nomes e foi usado, basicamente, para transportar passageiros. Em 1941, o navio chegou a receber dois espiões nazistas em seu interior Erwin Wilhelm Siegler e Franz Joseph Stigler, que foram presos pelo FBI e condenados a 10 e 16 anos de prisão, respectivamente.
Em 1994, o navio passou por uma forte tempestade e acabou muito avariado, com sua tripulação tendo que ser resgatada por helicóptero. O navio, que agora se chama American Star, foi abandonado pelos novos donos na natureza e terminou atolado em Fuerteventura, nas Ilhas Canárias, onde foi se afundando aos poucos. 


Dimitrios, Grécia
Esse navio abandonado é famoso por estar em uma área de fácil acesso, mais precisamente em uma praia da cidade de Gythio, na Grécia. Batizado de Dimitrios, essa pequena embarcação possui 67 metros de comprimento, foi construída em 1950 e encontra-se abandonada desde dezembro de 1981.
Há muitos rumores sobre a origem do navio ou como ele foi parar naquela praia, mas o mais provável é que o Dimitrios tenha sido usado, durante anos, para contrabandear cigarros entre a Turquia e a Itália. Depois de ser apreendido e de ter sido “estranhamente” liberado do porto, o navio foi arrastado até a praia e incendiado, para evitar que pistas sobre o contrabando fossem encontradas.



Navio abandonado em Ushuaia
O HMS Justice (W140) foi um navio da Marinha Real Britânica usado para resgatar embarcações que corressem o risco de afundar ou que passavam por problemas, expondo à vida dos tripulantes ao perigo.
Depois de ter participado da Segunda Guerra Mundial, tendo sido coadjuvante, inclusive, da Batalha da Normândia, a embarcação retornou à Inglaterra e, com o passar dos anos, acabou vendida para serviços comerciais, em 1946. Navegando pelo mundo, o HMS Justice enfrentou problemas de energia e no leme, tendo sido abandonado em Ushuaia, na Argentina.



Cemitério de navios em Angola
A pouco mais de 30 quilômetros de Luanda, capital de Angola, as praias de Santiago e do Sarico abrigam cerca de 20 embarcações abandonadas, criando uma paisagem que, apesar de desoladora, acaba tendo sua beleza e atraindo alguns turistas.
Os modelos de navios deixados à beira-mar são os mais variados possíveis, indo de cargueiros a pesqueiros. Não existe uma explicação definitiva para o abandono das  embarcações nas praias angolanas, mas segundo o site Diário da África, a versão mais confiável dos fatos é a de que esses navios estavam encalhados na Baía de Luanda e atrapalhavam o acesso de outras embarcações.Os barcos não puderam ser afundados por causa da possibilidade de gerarem danos ambientais ou, então, devido aos contratos das seguradoras que zelavam por eles e, hoje, eles compõem outro ótimo cenário para filmes.




Navio fantasma japonês é visto perto da costa canadense
O tsunami que atingiu o Japão no ano passado deixou muitas marcas no país, ceifando a vida de milhares de pessoas e deixando, no lugar de cidades, milhões de toneladas de destroços.Além da destruição em terra firme, o desastre também foi o responsável pelo desaparecimento de muitas embarcações, a maioria navios de pesca. Pois agora, cerca de um ano após o desastre, um destes barcos reapareceu, e foi encontrado 
navegando de forma solitária próximo à costa canadense.
Com a maior cara de “navio fantasma”, a embarcação foi vista por um avião que realizava um voo de rotina monitorando o oceano em busca de pescadores ilegais. Segundo o The Vancouver Sun, ele foi encontrado à cerca de 120 milhas náuticas da costa da província de British Columbia. 

Segundo especialistas, é difícil determinar como é que a embarcação conseguiu sobreviver sozinha ao desastre e também a um ano de navegação sem rumo. A notícia boa é o fato de que quando desapareceu, ele não contava com nenhuma tripulação, o que significa que não houveram vítimas nesse caso.
Após confirmar com o governo japonês o fato de que se trata de um navio que desapareceu durante o desastre, as autoridades canadenses ainda não sabem o que será feito a respeito do barco.
De acordo com um capitão consultado pelo jornal, ninguém vai querer rebocá-lo, uma vez que ele se encontra em estado avançado de destruição e não terá grande utilidade em comparação com os custos para uma empreitada como essa. Por isso, a ideia de deixá-lo vagando pelos oceanos não está descartada.



Como forma de comemoração por 50 anos na ativa, pesquisadores estadunidenses produziram recentemente um vídeo demonstrativo para um “navio vertical”. Com mais de 100 metros de comprimento, a embarcação, intitulada FLIP (Floating Instrument Plataforma), é capaz de inundar parte do seu interior para, literalmente, navegar na vertical.
O vídeo rodado nas águas do Pacífico ainda mostrou as instalações características do navio. De fato, banheiros, cozinhas e demais instalações possuem duas “versões” simultâneas separadas por um ângulo de 90° — com mobiliários para ambas as configurações de viagem do barco, incluindo camas, pias, condimentos etc.
O controle da angulação da plataforma ocorre por meio do bombeamento de 700 toneladas de água para dentro de compartimentos específicos de um dos lados — enquanto o outro é preenchido com ar atmosférico. Com sua arquitetura característica, o FLIP permite a realização de estudos acústicos, meteorológicos e oceanográficos — com foco, por exemplo, na interação entre ar e água.  Para mais excentricidades tecnológicas


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