O drama da britânica Soniya Mundy começou quando ela encontrou o filho Kray, de apenas 11 anos,
caído no chão de casa, sem se mover. Levado às pressas para o pronto-socorro, o garoto não sentia
a parte esquerda do corpo e tinha todos os sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
"Mas eles (enfermeiros) diziam que não poderia ser um AVC porque ele era uma criança", conta a mulher.
Era um AVC. Embora raros, os casos de AVC, popularmente conhecidos como derrame, também podem ocorrer
na infância. A cada ano, 350 crianças são vítimas de AVC na Grã-Bretanha (entre um total de 150 mil casos).
Entre adultos, o fumo, o sedentarismo e altas taxas de colesterol são as principais causas da doença.
Já entre as crianças as causas são pouco conhecidas. Uma pesquisa da Universidade de Bristol mostra que
doenças cardíacas, infecções e má-formação no sistema vascular podem aumentar a chance de AVCs em crianças.
Em 17% dos casos, no entanto, nenhuma causa foi identificada. Sequelas Os médicos de Kray descobriram que
o menino tinha má-formação em veias na região abdominal e no cérebro. Após quatro horas de cirurgia para
conter a hemorragia e aliviar a pressão no cérebro, a condição de Kray continuava a se deteriorar.
Os médicos induziram o garoto ao coma e fizeram uma incisão no crânio para drenar um coágulo.16/01/13
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